Fonte: Revista Casa e Jardim

Com a chegada do inverno, é natural o aumento na compra e no uso de aquecedores a gás nas residências. Embora o aparelho seja uma alternativa mais econômica, quando comparado ao elétrico, ele requer maior atenção para continuar funcionando corretamente e de forma segura. Um dos erros mais comuns, que diminuem sua vida útil consideravelmente e colocam em risco a vida dos moradores, é não seguir o manual de instruções ao realizar a instalação e a regulagem.

Nesta etapa, é indicado contratar um profissional especializado, capaz de avaliar a circulação de ar, itens de segurança em relação à chaminé e o tipo de exaustão indicada para aquele ambiente. “Caso o sistema não possua a tecnologia de fluxo balanceado ou hermético, que utiliza o ar necessário para a combustão proveniente de um outro ambiente sem qualquer comunicação com o local em que está instalado, o aquecedor vai consumir todo o oxigênio dali”, explica o arquiteto Renato Andrade. Essa redução no oxigênio é extremamente prejudicial ao ser humano, podendo causar náuseas, tonturas, desmaios e até a morte.

Outro risco é o vazamento de gás por conta de má instalação ou manutenção. Como o monóxido de carbono (CO) é incolor, insípido, inodoro e não irrita as mucosas, uma maneira de perceber o vazaemento é pela coloração da chama no queimador. “Se ela não estiver azulada – característica da combustão completa do gás natural pela quantidade correta de oxigênio – pode ser um indício de emissão de CO. O mercado também disponibiliza aquecedores com sensor contra intoxicação por monóxido de carbono, o que é uma segurança a mais”, lembra Erika Mello, sócia de Renato no escritório Andrade & Mello Arquitetura.

Para garantir a segurança dos usuários, o ideal é realizar manutenções preventivas pelo menos uma vez ao ano, onde um técnico fará o check-up dos componentes e higienização do aparelho.